Eu sei que o meu amor não tem vintém
Depois, o que é que tem, o que é que tem?
Eu sei que a sua vida é um vai-vem
Depois, o que é que tem, o que é que tem?
Mas eu que sei o quanto me quer bem
Vou contar tudo o que meu amor tem:
Tem gemas no olhar
E açúcar no falar
Gotinhas de limão à flor da pele
Faz bolo de amassar
Trouxinha de enrolar
Ninguém me adoça tanto como ele
Eu sei que o meu amor não tem vintém
Depois, o que é que tem, o que é que tem?
Eu sei que toda a terra é sua mãe
Herdou todo o amor que a terra tem.
E eu que sei mais dele que ninguém
Vou contar tudo o que meu amor tem:
Tem mãos de pianista
Pernas de equilibrista
E o casulo da fé no coração
Ele não tem mais nada
Mas diz que de mão dada
Os dois vamos dar volta à situação.
Música: Manuel Paulo
9 comentários:
Que beleza!!! Eu volteei no poema...beijos.
Ai, Ai, como eu adorava ter pernas de equilibrista e conseguir fazer pinos e piruetas nas agulhas de um relógio, fazendo-as andar às avessas...
PS: adoro esta música!
(esqueço-me sempre de alguma coisa, ai, ai)
Abreijos
Eu adorei...a ideia genial! Beijinhos.
Linda de ler!
Linda de ouvir!
Linda de sentir!
Bêjo! Pronto! ;)
Olá João Monge,
Gostei muito do poema.
Abraço
essa tua poesia faz a música do amor escorrer por vias da vida cotidiana, vida vivida do amor. esse amor tem corpo, tem gestos, por isso tem força de fazer voltar a situação, seja qual for. amei esse poema.
Esta é uma das que não dispenso.
É uma delícia!
A música do Manuel Paulo e a interpretação do Nuno Gurreiro, dão a estas isnpiradas palavras, a projecção perfeita.
Poema de amor completo.
Reconfortante e lindo!
Beijo.
Enviar um comentário