AQUI HÁ

sábado, 31 de janeiro de 2009

AINDA ASSIM

Ainda não era a dor e era a mágoa
Ainda não era a esperança e era a fé
Ainda não era a barca e era a tábua
Ainda não era e já era o que é

Ainda não era a voz e era a saudade
Ainda não era o mar e era o canto
Antes ainda de ser a vontade
Ainda não era nada e era tanto

Ainda era de noite e era a partida
Ainda não era amor e tu sorriste
Ainda não era nada e era a vida
Ainda não era sonho e já existe.

Música: Casimiro Ramos (Fado Margaridas)

5 comentários:

Silvestre Gavinha disse...

Ainda simples e sempre belo.
Marie

Um coro ao livro.

San disse...

clap,clap,clap,clap

peciscas disse...

Há momentos em que o tempo parece indefinido e os limites entre o que é e não é são difusos e obscuros.
Ainda assim tu sabes captar esses momentos e fixá-los na película indelével dos versos.

Paula Raposo disse...

Gosto deste ritmo!!! Beijos.

Anónimo disse...

Ainda não era o fim do poema
e já era o gosto de o ler!

Beijo.
Lena