Ainda não era a dor e era a mágoa
Ainda não era a esperança e era a fé
Ainda não era a barca e era a tábua
Ainda não era e já era o que é
Ainda não era a voz e era a saudade
Ainda não era o mar e era o canto
Antes ainda de ser a vontade
Ainda não era nada e era tanto
Ainda era de noite e era a partida
Ainda não era amor e tu sorriste
Ainda não era nada e era a vida
Ainda não era sonho e já existe.
Música: Casimiro Ramos (Fado Margaridas)
5 comentários:
Ainda simples e sempre belo.
Marie
Um coro ao livro.
clap,clap,clap,clap
Há momentos em que o tempo parece indefinido e os limites entre o que é e não é são difusos e obscuros.
Ainda assim tu sabes captar esses momentos e fixá-los na película indelével dos versos.
Gosto deste ritmo!!! Beijos.
Ainda não era o fim do poema
e já era o gosto de o ler!
Beijo.
Lena
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