Umberto,
meteste água, camarada
Escreveste a História da Beleza
e sobre ela, nada...
Eu folheei, vasculhei
Juro que andei à procura da rolha
Em cada folha
E nada...
Umberto,
ainda parei na renascença
Na velha crença que era ela nascendo
na casca de vieira
Até tinha o jeito dela
quase tão bela como ela inteira...
Mas não era ela
Eu folheei, vasculhei
Juro que andei à procura da rolha
Em cada folha
E nada...
Não é por nada
mas meteste água, camarada
não te lembraste dela
Mas eu perdôo, deixa lá,
só porque não passaste cá
para vê-la
2 comentários:
Ih!Ih! Belíssima crítica....
O Humberto ( sem desprimor) faz lembrar aqueles cães que brincam atrás do rabo sem nunca o conseguirem apanhar. Ora, um gato nunca faria isso.
O Umberto não disse nada sobre ela, mas dizes tu, que falas do que sabes.
E a gente fica a ganhar com isso.
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