Quando vocês se juntam é o fim
Então, quando gozam é mortal
Ficamos com as insuficiências
Ao olhar das audiências
Como as montras do Chiado
Meu caro, se pensas que é só comigo
Ouve bem, meu bom amigo
Tu és o da montra ao lado
Quando vocês se juntam é o fim
Então, se demoram é castigo
Cada uma dando mais achegas
A sorrir das nossas negas
Na maior cumplicidade
Ai, se ela conta a tal mania
Meu amigo, é uma sangria
Cai o Carmo e a Trindade
Quando vocês se juntam é o fim
Então, à janela é do pior
A gente faz a janta e a entrada
Faz o pino e a chamada
Podem vir. Tragam a Lua!
Mas quando vocês voltam é fatal
Volta tudo ao normal
Cada um fica na sua
Uff...
Música: Jorge Prendas
4 comentários:
é coisa muito antiga, que vem desde os paleolíticos, quando vocês perdiam o dia inteiro atrás de uma lebre e regressavam de mãos a abanar para a maçã (quiçá romã...) desdenhada!
:)
João,
senti seu respirar...
foi lindo te ler hoje...
amei.
Beijo especial,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Juntar nem sempre é dividir o final.
Quando elas se juntam, reduzem-nos à nossa agradável insignificância.Mas dando-nos sempre a aparência de sermos significantes.
No fundo, a gente gosta que as coisas corram assim...
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