Digo o que não entendo para me desafiar
É como falar uma língua que desconheço
E ficar a escutar
À porta chamo colher
Ao alguidar, barracão
E chamo uma coisa qualquer
Ao que estiver mais à mão
Troco o sentido aos sentidos
E à morte chamo ternura
Assim posso andar aos caídos
Por sentidos proibidos
Sem ter medo da loucura
5 comentários:
Obrigada por esta dica! Boa ideia! Desacreditemos Alzheimer e troquemos as voltas à loucura.
Adorei este poema.
Beijo.
Exactamente. É isso mesmo. Beijos e um óptimo fim de semana.
regras da poesia...
E eu chamo ao que chama de loucura de "poesia pura"!
E ainda rima, poeta!
Lindo!
beijos
Rossana
Estas são as regras de um loucura saudável. Aquela que nos liberta e faz voar mais alto.
Desta loucura, não tenhamos medo, mas sim de alguns loucos que não conhecem as regras.
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