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sexta-feira, 3 de julho de 2009

AS REGRAS DA LOUCURA

Digo o que não entendo para me desafiar
É como falar uma língua que desconheço
E ficar a escutar

À porta chamo colher
Ao alguidar, barracão
E chamo uma coisa qualquer
Ao que estiver mais à mão

Troco o sentido aos sentidos
E à morte chamo ternura
Assim posso andar aos caídos
Por sentidos proibidos
Sem ter medo da loucura

5 comentários:

Lena disse...

Obrigada por esta dica! Boa ideia! Desacreditemos Alzheimer e troquemos as voltas à loucura.

Adorei este poema.
Beijo.

Paula Raposo disse...

Exactamente. É isso mesmo. Beijos e um óptimo fim de semana.

San disse...

regras da poesia...

Batom e poesias disse...

E eu chamo ao que chama de loucura de "poesia pura"!
E ainda rima, poeta!

Lindo!
beijos
Rossana

peciscas disse...

Estas são as regras de um loucura saudável. Aquela que nos liberta e faz voar mais alto.
Desta loucura, não tenhamos medo, mas sim de alguns loucos que não conhecem as regras.