À beira da minha rua
Bateu um mar pequenino
Era o regaço da Lua
À beira do meu destino
Dobrei a voz com as mágoas
E dela fiz um barquinho
São águas, Senhor, são águas
Deixai este meu caminho
Fechei os olhos ao mar
Que ele me leve a perder
Este jeito de cantar
Tem esta forma de ver
Tão longe vai o barquinho
Que até o mar continua
Parte e regressa sozinho
À beira da minha rua
Música: Manuel Paulo
6 comentários:
Sempre um ritmo muito belo, João! Beijos.
Ora cá está a nau catrineta do século XXI!!!
:)
Você tem essa forma de ver, e em tudo, a poesia escorre e desliza como o barquinho.
Canetinha doce...
Bjs
Rossana
Olhar doce, terno do João embebe toda a sua poesia. E deslumbrado transforma tudo o que vê!
Adoro este seu género de poesia.
E nós fechamos também os olhos e navegamos no teu barquinho de sonhos.
João,
...é a linda visão de um grande menino... ou seria de um menino grande ?
beijo feliz !
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