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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

À BEIRA DA MINHA RUA

À beira da minha rua
Bateu um mar pequenino
Era o regaço da Lua
À beira do meu destino

Dobrei a voz com as mágoas
E dela fiz um barquinho
São águas, Senhor, são águas
Deixai este meu caminho

Fechei os olhos ao mar
Que ele me leve a perder
Este jeito de cantar
Tem esta forma de ver

Tão longe vai o barquinho
Que até o mar continua
Parte e regressa sozinho
À beira da minha rua

Música: Manuel Paulo

6 comentários:

Paula Raposo disse...

Sempre um ritmo muito belo, João! Beijos.

San disse...

Ora cá está a nau catrineta do século XXI!!!
:)

Batom e poesias disse...

Você tem essa forma de ver, e em tudo, a poesia escorre e desliza como o barquinho.

Canetinha doce...
Bjs
Rossana

Mário Lopes disse...

Olhar doce, terno do João embebe toda a sua poesia. E deslumbrado transforma tudo o que vê!
Adoro este seu género de poesia.

peciscas disse...

E nós fechamos também os olhos e navegamos no teu barquinho de sonhos.

Solange Maia disse...

João,

...é a linda visão de um grande menino... ou seria de um menino grande ?

beijo feliz !