AQUI HÁ

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

À HORA MARCADA

chorei à hora marcada
pelo destino dos dois
ficámos sem dizer nada
dissemos adeus depois

sempre soube que este dia
tarde ou cedo ia chegar
que o meu coração partia
e o teu não queria ficar

andei perdida por ti
sem ser tua por inteiro
como a rosa no jardim
que se enganou no canteiro

o amor desencontrado
tem a hora destinada
dói mais do que o próprio fado
e morre à hora marcada

Música: Popular / Autor desconhecido (in A Lua de Maria Sem)

5 comentários:

Anónimo disse...

Um regresso em grande! saudades


dionyme

Eduardo Miguel Pereira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Miguel Pereira disse...

Há horas assim, são dadas pelos relógios que apesar de nunca acertarem os ponteiros acabam sempre por bater à hora certa.

Solange Maia disse...

um privilégio ter comigo "A Lua de Maria Sem"... e poder ouví-lo vezes sem conta...

João... João...
és mágico...

sou tua fã.
beijo imenso

Anónimo disse...

Belo poema João.
grande abraçao
rui xisto