Dói-me o corpo do outro
Assim como se o outro me entupisse as veias
E fosse eu
Dói-me a barriga das pernas e o nó dos dedos do outro
Às vezes dá-me tosse…
Mas isto não é o outro, sou eu
Depois escolho uma esplanada e uma gaivota para seguir
E ela leva-me a dor do outro para o céu
Até me devolver a dor
Como se o outro fosse eu
Nesses dias vejo o outro a sorrir
Só que o sorriso dele
Não é só dele
É meu
6 comentários:
Queria ser outra, para comentar este poema lindo como se a outra fosse eu.
Beijo.
Lena
Mas que dualidade!
Passei para deixar um beijo e levo comigo uma dúvida: Você é você ou é o outro?
Lindo e enigmático, poeta.
bjs
Rossana
AAAI!!!
Há dias em que vale a pena ligar o computador, coisa que não tenho feito lá muito, confesso.
Hoje alimentei a minha alma com o manjar das tuas palavras, néctar de figos e mel.
...brigaaaaaada.
Mimos tantíssimos.
Brindo consigo
À distância de um clique
Tomando a mine
No blogue de um novo amigo.
Um abraço da amiga Lola Espinho
Até sempre
Brindo consigo
À distância de um clique
Tomando uma mine
No blogue de um novo amigo
Um abraço de Lola Espinho
Até sempre
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