AQUI HÁ

domingo, 21 de março de 2010

QUANDO O MEU CASTELO CAI DO AR

quando o meu castelo cai do ar
tu estás aí
de sentinela
pondo cada pedra no lugar
cada janela

e quando a vida não enrola
não alegra, nem amola
e a coragem bateu asa
tu estás aí com o meu cavalo
com a sela de montá-lo
para me levar a casa

quando o meu castelo cai do ar
tu estás aí
à minha espera
pondo cada pedra no lugar
cada quimera

é por causa dessa natureza,
desse encosto de cabeça
onde encontro a salvação
mesmo que eu te cante só de ouvido
espalho-me todo ao comprido
dentro do teu coração

Música: Jorge Prendas

7 comentários:

Solange Maia disse...

há sempre esses anjos anos amparar...

belíssimo !

como sempre... sou sua fã, sabes disso...

beijo

j paula ferreira disse...

Sempre a segui-lo...

MariaIvone disse...

Muito bonito João!
Que bom sentir a segurança de um "tu" que nos espera pronto a consertar nossos desatinos.

André Sebastião disse...

Que belas imagens, tão épicas, tão simples, tão puras...

Tnks

Batom e poesias disse...

Que bom se existisse
quem nos recontruísse.

Sábado compartilhei com amigos o Cd que produziu de Aldina Duarte.

Suas letras são magníficas,as músicas maravilhosas e Aldina cantando é um espetáculo. Adoramos.

Cortesia do nosso querido e sumido amigo Mário Lopes.

Abç
Rossana

lau disse...

Não será este amor cúmplice disponível a toda a hora atento as nossas nódoas negras que todos andamos a procura?Belissimo poema,deu me vontade de o ouvir cantado pelas Vozes da Rádio.

lau disse...

Não será este amor cúmplice disponível a toda a hora atento as nossas nódoas negras que todos andamos a procura?Belissimo poema,deu me vontade de o ouvir cantado pelas Vozes da Rádio.