AQUI HÁ

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ANDEI A VER DE TI

Andei a ver de ti em toda a parte
A marca dos teus pés nos areais
Mandei uma andorinha procurar-te
No silêncio azul das catedrais

Chamei pelo teu nome às estrelas
E todas o teu nome repetiam
Até as margaridas mais singelas
Nasceram porque já te conheciam

Quem dera, meu amor, poder cantar-te
Juntar na minha voz o que vivi
Porque em tudo o que vivo tu és parte
E toda a parte é uma ilusão de ti

Música: Júlio Proença (Fado Esmeraldinha)

5 comentários:

San disse...

a moderação de comentários está visto que não aprecia os meus!mas percebo: em relação a estes teus versos só consigo engolir em seco (glup?)

Estranho Fulgor disse...

O que eu mais gosto nesta letra
( que tenho a sorte de cantar) é que é absolutamente clara a distinção entre os verbos poder e querer como raramente a maior parte de nós é capaz de se aperceber.

Muito agradecida.

Anónimo disse...

À falta de palavras vou plagiar a San e deixar-te aqui um segundo... glup!

Beijo.
Lena

Anónimo disse...

Muito Bom!

E muito bom isso da foto no cabeçalho porque sou fã há anos e é bastante agradável descobrir que o tal monge também tem cara!

E fuma.

Abraços!

Miguel, do Porto

André Sebastião disse...

Que óptima iniciativa esta de expor aqui o seu "espólio". É difícil apreciar os poemas do projecto Rio Grande, eles são de tal forma "nossos",de tão presentes nas nossas vidas, nas nossas histórias... Gostei deste, e das imagens que tem.

Como sempre e mais uma vez é um prazer cruzar-me consigo, desta feita neste plano, virtual...

Dê uma espreita no meu: somaisumpouco.blogspot.com

André