Andei a ver de ti em toda a parte
A marca dos teus pés nos areais
Mandei uma andorinha procurar-te
No silêncio azul das catedrais
Chamei pelo teu nome às estrelas
E todas o teu nome repetiam
Até as margaridas mais singelas
Nasceram porque já te conheciam
Quem dera, meu amor, poder cantar-te
Juntar na minha voz o que vivi
Porque em tudo o que vivo tu és parte
E toda a parte é uma ilusão de ti
Música: Júlio Proença (Fado Esmeraldinha)
5 comentários:
a moderação de comentários está visto que não aprecia os meus!mas percebo: em relação a estes teus versos só consigo engolir em seco (glup?)
O que eu mais gosto nesta letra
( que tenho a sorte de cantar) é que é absolutamente clara a distinção entre os verbos poder e querer como raramente a maior parte de nós é capaz de se aperceber.
Muito agradecida.
À falta de palavras vou plagiar a San e deixar-te aqui um segundo... glup!
Beijo.
Lena
Muito Bom!
E muito bom isso da foto no cabeçalho porque sou fã há anos e é bastante agradável descobrir que o tal monge também tem cara!
E fuma.
Abraços!
Miguel, do Porto
Que óptima iniciativa esta de expor aqui o seu "espólio". É difícil apreciar os poemas do projecto Rio Grande, eles são de tal forma "nossos",de tão presentes nas nossas vidas, nas nossas histórias... Gostei deste, e das imagens que tem.
Como sempre e mais uma vez é um prazer cruzar-me consigo, desta feita neste plano, virtual...
Dê uma espreita no meu: somaisumpouco.blogspot.com
André
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