Conta-me na pele os meus sinais
Nas veias quantos segredos
Conta-me na carne os vendavais
Que se levantam na ponta dos teus dedos
Diz em que ser eu me tornei
Do que sou feito e o que faço
Conta-me aonde eu regressei
Quando me contas no teu braço
Conta-me os cabelos quase cal
E o líquido cansaço do meu sexo
Conta-me este amor quase animal
Para que Deus me faça nexo
Conta-me os meus cinco sentidos
Que há no teu nome e em mais nenhum
Conta-me que estando os dois unidos
Só se pode contar até um.
5 comentários:
Conta me.
Adorei.
Marie
aritméticas do corpo ou do coração?
Lindíssimo!!! Adorei! Beijos.
A contas com o destino andam os que se perdem sem saber ao certo para quê.
A inspiração é o suor deste blog. parabéns!
Adorei seu blog.
Belos poemas, difícil escolher entre tantos, me tocaram o coração....
"todos os gatos vadios tem uma pergunta na cauda"
Adorei seu blog.
Parabéns !
Quando der visite o meu também :
Beijo !
Solange Maia
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
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