AQUI HÁ

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CONTA

Conta-me na pele os meus sinais
Nas veias quantos segredos
Conta-me na carne os vendavais
Que se levantam na ponta dos teus dedos
Diz em que ser eu me tornei
Do que sou feito e o que faço
Conta-me aonde eu regressei
Quando me contas no teu braço
Conta-me os cabelos quase cal
E o líquido cansaço do meu sexo
Conta-me este amor quase animal
Para que Deus me faça nexo
Conta-me os meus cinco sentidos
Que há no teu nome e em mais nenhum
Conta-me que estando os dois unidos
Só se pode contar até um.

5 comentários:

Silvestre Gavinha disse...

Conta me.
Adorei.
Marie

San disse...

aritméticas do corpo ou do coração?

Paula Raposo disse...

Lindíssimo!!! Adorei! Beijos.

Anónimo disse...

A contas com o destino andam os que se perdem sem saber ao certo para quê.
A inspiração é o suor deste blog. parabéns!

Solange Maia disse...

Adorei seu blog.
Belos poemas, difícil escolher entre tantos, me tocaram o coração....

"todos os gatos vadios tem uma pergunta na cauda"

Adorei seu blog.
Parabéns !
Quando der visite o meu também :

Beijo !
Solange Maia

http://eucaliptosnajanela.blogspot.com