Tu luaste
e eu luei
Até a Lua luou
Tu bisaste
e eu trenei
e tudo se quaternou
Pra dobrar o que dobraste
tudo se multiplicou
Tu luaste num rastilho
de abraço, pernas e lua
Eu luei no teu atilho
e dobrei de te ver nua
Pra dobrar o que dobraste
meu amor se desdobrou
Eu luei e tu luaste
Tudo se multiplicou
8 comentários:
Adorei perder-me nas contas desta tua lua!
Isto é que é pluridisciplinaridade!
Ou será pura magia?
Certo é que conjugar o verbo luar esperando que tudo se multiplique, só tu João Monge!
Um poema caleidoscópio, onde o amor se multiplica ao luar.
Luemos e poetemos...
bjs
Rossana
o poema/testemunho
mais aluado
que alguma vez conheci.
nada como a Lua Cheia para resolver de vez o assunto.
e belooooooooooooooooooo!
Quantos verbos inventas, João!
E gente brinca com eles e gosta. Diverte-se e transcende-se. Porque afinal as palavras vão para onde se quer que vão.
A suprema liberdade dos poetas não obedece (felizmente)a gramáticas.
Por isso luamos em voos sem peias e milhamos o prazer de navegarmos nas ondas de uma saudável loucura.
eu ganho raios de sol acompanhando os movimentos da tua lua. uma alegria solar de ver poesia se movimentar e se desdobrar. não seria essa a dádiva do amor, poder ir e voltar e nunca acabar? bjs poeta lunar.
Gostei do luar feito verbo...beijos.
Bom... confesso que as contas de cabeça não são o meu forte... mas ainda assim, parece-me que esta lua é marafada...
E tu também!
Beijo.
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