AQUI HÁ

sábado, 27 de junho de 2009

LUEI

Tu luaste
e eu luei
Até a Lua luou
Tu bisaste
e eu trenei
e tudo se quaternou
Pra dobrar o que dobraste
tudo se multiplicou

Tu luaste num rastilho
de abraço, pernas e lua
Eu luei no teu atilho
e dobrei de te ver nua

Pra dobrar o que dobraste
meu amor se desdobrou
Eu luei e tu luaste
Tudo se multiplicou

8 comentários:

llidia disse...

Adorei perder-me nas contas desta tua lua!

mariaivone disse...

Isto é que é pluridisciplinaridade!
Ou será pura magia?
Certo é que conjugar o verbo luar esperando que tudo se multiplique, só tu João Monge!

Batom e poesias disse...

Um poema caleidoscópio, onde o amor se multiplica ao luar.

Luemos e poetemos...
bjs
Rossana

zoltrix disse...

o poema/testemunho
mais aluado
que alguma vez conheci.

nada como a Lua Cheia para resolver de vez o assunto.

e belooooooooooooooooooo!

peciscas disse...

Quantos verbos inventas, João!
E gente brinca com eles e gosta. Diverte-se e transcende-se. Porque afinal as palavras vão para onde se quer que vão.
A suprema liberdade dos poetas não obedece (felizmente)a gramáticas.
Por isso luamos em voos sem peias e milhamos o prazer de navegarmos nas ondas de uma saudável loucura.

gloria disse...

eu ganho raios de sol acompanhando os movimentos da tua lua. uma alegria solar de ver poesia se movimentar e se desdobrar. não seria essa a dádiva do amor, poder ir e voltar e nunca acabar? bjs poeta lunar.

Paula Raposo disse...

Gostei do luar feito verbo...beijos.

Lena disse...

Bom... confesso que as contas de cabeça não são o meu forte... mas ainda assim, parece-me que esta lua é marafada...
E tu também!

Beijo.