Há muito tempo
era uma vez
um homem que se perdeu
da sua amada
e vagueou
por entre as nuvens do céu
Perguntou
à mais pequenina
se a tinha visto ao passar;
Depois, à nuvem
mais carregada
Nenhuma o podia ajudar
E assim passou tanto tempo
tecendo mil planos em fios de algodão
que se desvaneciam
em nuvens no seu coração
Todas as nuvens
da sua rua
foram pra sua janela.
Escureceu.
Adormeceu,
ficou a sonhar com ela
E o mau tempo passou,
o sol despontou
numa festa de cor.
De manhã todas as flores
sabiam de cor
onde estava o seu amor
Música: Manuel Paulo
6 comentários:
É João... nada como uma nova manhã...
Lindo, como sempre... e como sempre um presente vir aqui...
Beijo carinhoso
Lindo! Às vezes de manhã as nuvens sabem...beijos.
Quando amamos, andamos mesmos nas nuvens.
E até nos perdemos nelas.
E nem sempre acabamos por encontrar o caminho...
Mas é bom andar nas nuvens.
Neste estilo, quase "infantil", és ainda mais Mestre! Já pensaste em escrever livros para crianças? Elas são sempre escutadas na tua poesia. Parabéns!
Um abraço.
o mundo das nuvens tem as suas fantasias, as suas realidades,as suas histórias e as suas canções até porque - felizmente e desde sempre - faz parte do nosso mundo.
Eu gostei muito, mas queria poder perguntar às flores: Onde está o seu amor?
beijos poeta João
Rossana
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