quando eu nasci
deram-me asas e um nome para usar
um deus que nunca vi
e uma alma para cuidar
nem deus sabe por onde andei
das mil vezes que me perdi também
das moradas onde morei
o que já procurei por ti, meu bem
quando eu nasci
quis o destino que fosses meu
foi assim que vivi
de olhos postos numa estrela do céu
nem deus sabe do que eu fui capaz
das portas a que eu já bati
dos amores que deixei para trás
para destinar o amor por ti
Música: Manuel Paulo
5 comentários:
Quando nasceste deram-te as asas da inspiração e a ciência que ensina os segredos das palavras.
Por isso continuas a voar bem alto, para nosso proveito.
Já estava com saudades, João.
Tenho almas a cuidar, que me fizeram - por determinação superior- deixar muitas coisas para trás...Deve ser carma.
A poesia é ótima. Gostaria de ouvir a música.
bjs
Rossana
OLÁ GOSTEI MUITO DE SUAS POESIAS PARABENS !!
ABÇO
Carlos Galdino
Também queria ver música. Se alcança unir como fizesses, para mim, Drumonnd e Espanca.
Muito bonito.
sou uma apaixonada deste "pássaro cego", tal como o sou do "assobio da cobra" (cujo cd emprestei e não consigo reaver nem tampouco comprar outro, porque não o encontro em lado nenhum). obrigada pelas viagens que as suas palavras (me) proporcionam
:)
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