Mestre Bento, não encontro explicação
para a falta que me faz a cotovia
Não há canto que me fale ao coração
“Antes de se acabar ainda havia”
Mestre Bento, dou a mão à palmatória
não me lembro onde a águia pôs a cria
Será falta de pão para a memória
“Antes de se acabar ainda havia”
Quando falo aos meus botões
dos nossos tempos passados
o céu leva as orações
e a terra os nossos pecados
Mestre Bento, que é feito do gato bravo
que assustava os rapazes e fugia
Nem da toca eu encontro um alinhavo
“Antes de se acabar ainda havia”
Mestre Bento, a ribeira não tem peixe
onde havia para o “caldo” em demasia
Onde param, Mestre Bento, não me deixe
“Antes de se acabar ainda havia”
Quando falo aos meus botões
dos nossos tempos passados
o céu leva as orações
e a terra os nossos pecados
Música: João Gil (in Baile Popular - tá quase...)
2 comentários:
Sempre bem!
As sardinhas já sei que só mais para o Verão, mas o ano passado não as comemos juntos.
Beijos.
poesia ecológica, ora bem!
lá se vai a biodiversidade e tu poetando , e dando baile, sobre essa verdade.
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